Muito além do acabamento, a pintura da casa é uma amostra da personalidade dos seus moradores e um complemento para os seus cômodos, podendo variar conforme sua funcionalidade e determinar o estilo de decoração que cada parte deve receber. Antes de mais nada, porém, é interessante dar início ao processo de escolha com uma desmistificação: as cores dos interiores não dependem e não precisam necessariamente combinar com a fachada da construção.
A partir disso, o primeiro passo é considerar a visibilidade de um espaço para o outro, para que as cores de cada um não sejam conflitantes entre si. Também é importante que se tenha em mente quais superfícies receberão cada tinta, isso interfere no acabamento que deverá ser escolhido para cada área.
No caso de ambientes internos, principalmente, é vantajoso que se observe também a iluminação, porque as tonalidades podem parecer diferentes conforme suas variações ou escurecer demais o local se houver a combinação de luz fraca e cores escuras, por exemplo
A todos esses fatores, soma-se a percepção humana das cores, o que faz com que cada cômodo deva ser combinado com as sensações que as tonalidades transmitem. Para tanto, vale pesquisar, ler sobre o assunto ou contar com o auxílio de um arquiteto ou designer de interiores, afinal, é importante evitar erros que possam comprometer a usabilidade dos espaços.
“As cores mais vibrantes e contrastantes são indicadas geralmente para pontuar uma única parede, ou alguns objetos, pois se usadas com exagero, podem até causar cansaço e irritação”, exemplifica a designer de interiores Luciana Vilanova, de Aracaju.
Com tantos detalhes a serem observados, é absolutamente normal que a escolha de cores provoque dúvidas, mas atenção a esses pontos e algumas dicas básicas podem te ajudar a ter uma casa mais aconchegante, bonita e funcional.